jovens voluntários na prospecção matinal das praias
Com apoio de jovens voluntários internacionais, até o momento tem-se registado os seguintes dados:
jovens voluntários na prospecção matinal das praias
Com apoio de jovens voluntários internacionais, até o momento tem-se registado os seguintes dados:
Decorrido um mês desde o seu início, a campanha anual de conservação de tartarugas marinhas já tem alguns resultados preliminares, na ilha de São Vicente. A saber:
- Vinte tartarugas marcadas nas praias do Lazareto e do Norte da Baía;
- Dois indícios de capturas;
- Doze ninhos marcados.
Tudo com a valorizada contribuição de 22 voluntários da Liga das Associações Juvenis de São Vicente e da Associação Ponta d'Pon.
A campanha anual de conservação das tartarugas marinhas no Noroeste de Barlavento teve início em Julho passado, nas ilhas de Santo Antão, São Vicente e São Nicolau.
As comunidades piscatórias, apoiadas pelas associações de voluntários e com apoio e assessoria técnica do INDP, desenvolvem acções de monitorização de praias, marcação de tartarugas e acompanhamento dos ninhos.
As três tartarugas marinhas (Caretta Caretta) que estiveram durante seis meses no INDP, para reabilitação, foram ontem, 11, devolvidas ao mar na praia da Laginha.
Os animais, criados em casa e em condições impróprias, foram cedidos gentilmente ao instituto no âmbito da campanha de sensibilização Porque Não Devemos ter Tartarugas em Casa, lançada em 2007.
Enquanto estiveram sob protecção do INDP, as tartarugas receberam tratamento alimentar e médico específico, sempre de acordo com orientação de um veterinário.
As três tartarugas, em idade juvenil, foram devolvidas ao mar uma com 37, outra com 38 e, a terceira com 58,5cm de carapaça. Esta útima por ser maior foi marcada com as anilhas números 263 e 264 , nas barbatanas anteriores.
Ainda sobre a campanha de sensibilização, ela tem surtido efeito, pois, a população ja está a levar em conta os factores necessários para criação das mesmas.
As tartarugas precisam de uma extensa área para crescer, alimentar e reproduzir e em cativeiro não desenvolvem as suas aptidões e comportamentos naturais.
A devolução das tartarugas ao mar foi mais uma conquista do INDP e a sua equipa, desde os voluntários aos responsáveis do Projecto de Conservação de Tartarugas, não esquecendo o importante contributo da população nos resultados alcançados.
Em Cabo Verde